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Aumento benigno da próstata

Aumento benigno da próstata

A hiperplasia benigna da próstata, mais conhecida como “próstata aumentada”, é uma das enfermidades mais frequentes no mundo, sendo considerada a quarta condição mais diagnosticada em homens acima dos 50 anos.

A prevalência dessa doença aumenta com a idade, e a estimativa mundial dos indivíduos afetados em 2018 será de 2,3 bilhões devido ao aumento da expectativa de vida do homem.

A hiperplasia benigna da próstata é caracterizada por um aumento progressivo no tamanho da próstata, que obstrui total ou parcialmente a uretra. Esse processo se inicia a partir dos 30 anos de idade e apresenta uma incidência de cerca de 70% aos 70 anos, sendo o envelhecimento o fator determinante no aparecimento da doença.

Entre os principais sintomas da hiperplasia benigna da próstata estão a sensação de bexiga cheia e dores ao urinar, fazendo com que o indivíduo vá diversas vezes ao banheiro, inclusive durante a madrugada.

A condição interfere na qualidade de vida dos pacientes, gerando impactos na saúde física e mental; provocando restrições às atividades diárias; e prejudicando o sono e a função sexual.

Fatores de risco

 Existem fatores de risco bem definidos para a progressão da doença, como idade, tamanho da próstata, antígeno prostático específico (PSA), sintomas do trato urinário inferior e estudo do fluxo máximo.

Outros fatores também têm sido relacionados ao aumento da próstata, como doença cardiovascular e síndrome metabólica (obesidade, intolerância à glicose, dislipidemia e hipertensão arterial).
Prevenção e rastreamento

 Todo homem, a partir dos 50 anos, deve realizar uma avaliação completa que inclui dosagem de PSA, ultrassom para avaliar o tamanho da próstata, exame de urina, além de quantificar os sintomas do trato urinário por meio de um questionário específico denominado “escore internacional de sintomas prostáticos (I- PSS)”.

A tendência da avaliação do homem nessa faixa etária é global, com foco não apenas na próstata, mas também no controle dos fatores de risco acima mencionados.

Além disso, é importante adotar bons hábitos de vida como atividade física regular, dieta balanceada e consumo moderado de álcool.

Prof Dr Osamu Ikari



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