122019mar
Fisioterapia na incontinência urinária pós protatectomia radical

Fisioterapia na incontinência urinária pós protatectomia radical

A prostatectomia radical é a cirurgia para a retirada do câncer de próstata, sendo considerada uma forma curativa de tratamento para a doença.
Existem complicações que podem surgir após o ato cirúrgico, como a incontinência urinária e a disfunção erétil.
A incidência da incontinência urinária pós-prostatectomia radical varia de 5 a 20%, principalmente no primeiro ano após a cirurgia, prejudicando a qualidade de vida desses pacientes.
As principais causas da incontinência urinária relacionam-se à insuficiência esfincteriana, causada por mudanças anatômicas e/ou funcionais na uretra, em decorrência dos procedimentos cirúrgicos (trauma, alterações neurológicas, diminuição da atividade esfincteriana) e na bexiga a hiperatividade do detrusor.
O paciente pode ter perda de urina aos esforços como a tosse, espirro ou levantar peso ou podem ocorrer as perdas involuntariamente.
A fisioterapia é uma opção no tratamento da incontinência urinária. O objetivo é recuperar a força e a resistência dos músculos do assolho pélvico, que auxiliam no mecanismo de continência.
Existem, dentro da fisioterapia, algumas opções de tratamento são eles: exercícios do assolho pélvico, como ou sem o auxílio do biofeedback e a eletroestimulação.
A fisioterapia, para a incontinência urinária pós prostatectomia radical, é o tratamento conservador mais recomendado na literatura atualmente.

Dra Ft. Maria Carolina Perissinotto Suguiuti
Crefito:42652
Especialista em Saúde da Mulher
Doutoura em Ciências Biológicas – Unicamp



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