A incontinência urinária se caracteriza pela perda involuntária da urina pela uretra. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o problema afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo duas vezes mais comum em mulheres de todas as idades. Nos homens, o distúrbio é mais prevalente a partir dos 60 anos.
Uma pessoa com incontinência urinária pode perder urina de diversas formas: quando tosse, espirra ou faz algum esforço. Ou pode até acabar esvaziando toda a bexiga antes de chegar ao banheiro. No entanto, a incontinência urinária não é uma doença e, sim, um sintoma causado por diferentes razões.
O distúrbio pode ter origem nas seguintes situações: comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, gravidez e parto, tumores malignos e benignos, doenças que comprimem a bexiga, obesidade, deficiência hormonal, entre outros.
Tipos e sintomas
Existem três tipos de incontinência urinária:
1) Incontinência urinária de esforço: as pessoas perdem urina ao tossir, espirrar ou dar risadas; vão ao banheiro com mais frequência; perdem urina ao se levantar da cama ou da cadeira;
2) Incontinência urinária por urgência miccional: as pessoas perdem urina imediatamente após sentirem vontade de ir ao banheiro; levantam muitas vezes para ir ao banheiro durante à noite; urinam na cama; vão ao banheiro pelo menos a cada duas horas;
3) Incontinência urinária paradoxal: vão correndo ao banheiro para urinar e não conseguem; levantam muitas vezes à noite para urinar; quando vão ao banheiro têm a sensação de não esvaziar completamente a bexiga; urinam lentamente e têm o jato fraco;
Tratamento
Existem diversas formas de se tratar a incontinência urinária. Muitos casos são tratados apenas com medicamentos e outros com fisioterapia específica. Há outras situações em que é necessário realizar uma cirurgia.